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sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Como escolher a primeira Bateria????

Darei aqui algumas dicas de como fazer para escolher a sua primeira bateria. Antes de tudo é fundamental saber para o quê, ou para quem é o instrumento que será comprado, pois uma bateria para um jovem de 15 anos de idade, não é a mais adequada para uma criancinha de 5 ou 4 anos de idade. Já sei, aí você vai dizer que aquele garotinho japonesinho de 3 anos de idade aparece num vídeo do Youtube tocando bateria de adulto muito bem! Mas calma, existem vários níveis de desenvolvimento musical, de repente este garotinho poderia tocar melhor se usa-se  um kit adequado ao tamanho dele. Outras coisas a serem avaliadas para a compra seria, qual o estilo, gênero musical que você quer tocar com sua bateria. Feito isso, já é um bom passo para começar a definir o kit inicial.


O mercado hoje em dia oferece uma quantidade enorme de marcas e modelos com preços bem baixos e também preços muito altos. Claro que, uma bateria top profissional em média custa $ 10 mil Reais, mas se você quer começar com um kit básico econômico, pode-se gastar uma média de $ 1000 a $ 2000 Reais, para ter um instrumento bom para o seu início de estudos. Não adianta também pagar uma mixaria por um instrumento que só vai apresentar problemas depois. Lembre-se, o barato pode sair caro? Pois é.
Eu particularmente comecei com um kit bem simples de bumbo, caixa, um tom, um surdo, um prato de condução, graças ao meu irmão que tinha comprado esta bateria já de terceira mão. Mas a época era bem diferente de agora em termos de facilidades e oportunidades de escolha de instrumentos, isso em 1986. Faz um tempinho já, heheheh.........

Sou eu mesmo

Agora vejamos:

Se a sua intenção for comprar uma bateria só para ter como hobby, pra tocar de vez em quando com os amigos de fim de semana, então um investimento muito alto às vezes pode sair muito caro. Isso não significa que você não pode comprar o melhor instrumento que tem no mercado, mesmo que isto custe muito dinheiro, afinal, cada um sabe o quanto tem e o quanto pode gastar. Certo?
Bom, na minha opinião, para quem quer somente tirar uma onda, ou quer dar de presente para o filho de aniversário, só pra ver se ele se interessa mesmo, comece com um kit básico como todo mundo usa que é uma caixa, dois tons, um surdo, um bumbo, um chimbal (hi-hat), um prato de ataque (crash) e um prato de condução (Ride). Além de ter boas ferragens que garantam pelo menos uns cinco anos de uso. E não se esqueça do banquinho.


















Estilo Musical

Se você é do tipo que gosta de tocar um som pesado, com bastante volume, guitarras distorcidas, som de contrabaixo vibrando as paredes, sugiro uma batera bem reforçada com um madeiramento adequado para este tipo de música, do tipo poplar, basswood, pinho (para as mais populares), ou até mesmo o maple que é bem resistente. Pense também em tambores com cascos mais grossos que favorecem menos sustain e sons mais para o médio-grave. Ferragens bem resistentes ajudam bastante também.
Agora se o seu estilo é mais para tocar um samba bossa nova, gosta de tocar um jazz tradicional, um pop mais tranquilo, sem ter que descer a mão, aí então baterias com cascos mais finos caem bem, oferecendo um bom sustain, projeção, definição nos agudos, além também de serem mais fáceis de carregar.
Mas lembre-se, tipos de cascos podem variar de gosto para qualquer um. Talvez você goste de usar um bumbo com um casco mais pesadão, pra tocar um pop-rock com boa projeção de graves, ou tons e surdos de frequências de mais médios e graves. Gosto é uma questão pessoal. Se soa bem e isso te faz feliz, então beleza.
Mas se a intenção é ter um instrumento como vocação profissional, aí o negócio tem que ser mais bem pensado. A princípio um kit básico e posteriormente investindo num de melhor qualidade que seja não só resistente, mas que tenha um excelente som para aquele gênero musical que você gosta de tocar. Pois ele será a sua ferramenta de trabalho no futuro.



E os pratos?

Sobre eles existem várias marcas e modelos, para diversas finalidades e estilos sonoros e também é claro, de diversos preços e eles podem ser de bronze, cobre e até latão. Lembro-me que já tive um aluno há muito tempo que adorava um prato crash que era feito do latão mais sem vergonha que tinha, e que pra mim servia apenas como suporte de samambaia, mas ele adorava, enfim.......gosto é gosto.
E eles podem ser de liga B20, B10, B8, ou seja, um prato B20 tem 20% de bronze, alguns até com um pouquinho de prata, e o restante do prato é cobre, ou cobre com latão. E os de B10, B8 seguem a mesma proporção, 10% de bronze para os B10 e 8% de bronze para os B8.
Os mais usados e comuns são os de condução (ride), os de ataque(crash),chimbal (hi-hat), splash, china type. Estes pratos podem ser de diversos tamanhos, pesos e espessuras, cada um com um tipo de sonoridade específica.











Baterias Eletrônicas

Dizem que surgiram nos anos 70 do século passado e apareceram como alternativa para novas experiências musicais, juntamente com os sintetizadores da época. Estas baterias se caracterizam pelo uso de pads de borracha ou até mesmo peles de ataque presas a aros de pequeno diâmetro. Acompanham um módulo de banco de dados de timbres, onde se tem muitas combinações sonoras e percussivas, e além de ser uma boa opção para quem mora em apartamento, ou tem que ter um controle maior de volume, pois basta ligar em uma caixa de som amplificada para se ter o controle do volume e podendo também usar um fone de ouvido. Mas o apelo visual das eletrônicas ainda não se comparam as baterias acústicas, por outro lado hoje em dia muitos músicos tem explorado a combinação dos dois tipos em variados sets de bateria buscando novas ideias de timbres.
As baterias eletrônicas com maior simulação das acústicas são as mais profissionais e mais caras também.



Bom, é isso aí pessoal. Até a próxima com mais assuntos sobre bateria, música e informação.

Alê de Nina














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